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Eleito melhor DJ do país cria canção inspirada em rituais indígenas do AC



Equipe do DJ Alok passou três dias na aldeia Yawanawá Mutum no Acre. Composição foi feita com áudios de rituais capturados durante viagem.

Música foi criada através de sons emitidos durante ritual indígenas no Acre; Alok foi eleito o melhor DJ do Brasil (Foto: Érico Salutti/Arquivo pessoal)

Eleito o melhor DJ brasileiro pela House Magazine e único do país entre os 100 melhores do mundo pela DJ Mag Britânica, Alok Petrillo, de 24 anos, decidiu embarcar em uma viagem diferente para o seu trabalho. Em outubro deste ano, a equipe do DJ, composta por seis pessoas, ficou três dias na aldeia Yawanawá Mutum, no interior do Acre. O resultado dessa viagem é uma música composta por sons de rituais indígenas.

Foram seis pessoas da equipe do DJ para capturar a experiência em meio a floresta amazônica. De acordo com Petrillo, a ideia de visitar a aldeia surgiu de uma empresa que já havia feito um trabalho na tribo.

“E foi nesse encontro que tive a oportunidade de escutar algumas das músicas da tribo Yawanawá. Me encantei na hora e decidi conhecer a cultura da tribo sem imaginar que aquilo viria a se tornar a experiência mais incrível da minha vida”, conta.

Durante os três dias, o DJ conta que toda a equipe participou de rituais de saudação, celebração e pinturas. “Todos os rituais foram renovadores para todos da equipe. Cada ritual trazia uma sensação inédita e muito confortante, física e espiritual”, relata.

Após a viagem, ele conta que uma música foi criada totalmente inspirada na tribo e que também recebeu o nome da etnia Yawanawá. “Nessa composição, usei os áudios das gravações de rituais da tribo feitos comigo e com a minha equipe. O mais incrível é ouvir a música e associar com os momentos vividos na aldeia”, explica.

Toda a experiência deve resultar em um CD com as músicas gravadas nos rituais no período que a equipe esteva na aldeia. Petrillo diz ainda que deve gravar outra música eletrônica inspirada na tribo, também com áudios captados durante a expedição.

“Assim que o material estiver pronto, vamos entregar todo esse material para a tribo. E o meu contato com a tribo Yawanawá será para sempre e eu pretendo voltar na tribo sempre que puder”, garante.

Além disso, o DJ acredita que voltou da experiência mais equilibrado e que o contato com os indígenas o fez ter uma experiência mais do que o profissional.

Na página oficial do artista, foi publicado um documentário de pouco mais de 20 minutos, que já tem quase 2 milhões de visualizações.

“Muitas pessoas se emocionam ao assistir o documentário. Fãs, amigos e conhecidos ao redor do mundo tem visualizado e divulgado o material fora do país e a recepção lá fora também tem sido astronômica”, revela.

Por fim, o DJ diz ainda que o contato com índios foi acolhedor e reconfortante. “A cultura milenar dos índios e seus valores e princípios. Tudo, isso eu vou carregar pro resto da minha vida. O Acre passou a ser um dos lugares mais marcantes da minha vida”, finaliza.

Mais sobre Alok Petrillo

Eleito o melhor DJ brasileiro pela House Magazine e único do país entre os 100 melhores do mundo pela DJ Mag Britânica, Alok Petrillo tem 24 anos e 13 de carreira. Ele coleciona apresentações em clubes e festivais na Inglaterra, Alemanha, Austrália, Holanda, Áustria, EUA, México, Chile, Argentina e Peru.

Por: Tácita Muniz
Fonte: G1



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